
Haverá de esgotar-se um dia
esse ígneo querermo-nos
como se esgota a areia
que corre pela ampulheta
e seremos a um só tempo
vazio e passado?
Passaremos nós Narciso
como passam areias
águas e ventos?
como passam areias
águas e ventos?
Ou haveremos de carregar
pelo Aqueronte esse sorriso
que é meio regozijo de querer-se
tanto e tão urgentemente meio
triste siso de saber-se inútil
tanto resistir quanto render-se?
01/09/2008
13 comentários:
Sempre bom te ler!!!!!!
Abs,
Iara
Lindo poema, Sonia, cheio de sutilezas... Um beijo.
oi Sonia, obrigado pelo estímulo, por ler meus rabiscos. vez em quando, consigo. :) muito bom estar por aqui. assim é que se conhece quem nos lê, porque também escreve. padece da sina. beijos!
Iara
Então venha sempre, porque também é muito bom ser lida.rs obrigada
Célia
É tempo de sutilezas.
beijos
Valéria
Disso padecemos e nos alimentamos.
beijos
sonia, minha cara, o final deste teu poema é de uma tal e tão bela crueza que chega a doer... bj.
Marcos,meu caro Marcos
Tal e qual a vida, vez ou outra, não é?
Você captou exatamente a sensação que eu pretendia passar. Beijos
Sônia, obrigado por sua palavras de elogios ao meu trabalho!!!
Acho que só passa o ser humanao que não marcou sua identidade na terraa!
ei, tá na hora de publicar alguma coisa por aqui, não? deixe de preguiça, dona sonia (rss...) e a desculpa do trabalho também não haverá de servir de álibi... 1 bj
Te desejo um 2009 maravilhoso sob todos os aspectos...com muitas bençãos e axé na sua vida e no seu coração...E que o ano venha com textos inspiradíssimos. Um beijo!!!
Olá!
A LivroPronto Editora convida você, autor, para uma conversa sobre a publicação de sua obra.
Escreva para nós!
gabriela@livropronto.com.br
Um grande abraço!
Caro Marcos,
Com um absurdo, imperdoável, indesculpável e, por que não dizer, ridículo atraso de mais um mês... aí vai a postagem. rs
beijos
Postar um comentário