terça-feira, julho 29, 2008

do ESQUECIMENTO


Livros ainda não guardados espalhando
pendências e vozes pelo quarto
Sexus acabado, Plexus partido ao meio

O ato reflexo da mão que afaga os seios
ainda quentes de cama e sonho
Uns versos que se guardou de memória:
percevejos dispersos pelo colchão


Gestos reconhecidos num estranho
Velhas luzes de neon alfinetando o olhar

Azul demais no céu de um dia frio
Apanhar-se rindo na seção de horti-fruti
Evitar inutilmente uma dezena de caminhos
Agosto vindo, Hilda sempre
o noticiário diariamente


Os fios do esquecimento
resistindo ao esgarçar


29/07/2008

4 comentários:

Anônimo disse...

Te desejo novas teias... rs Um beijo

Anônimo disse...

ainda bem que este esquecimento não impediu vc de voltar a escrever aqui. salve, sonia e suas letras sempre inspiradas. 1 beijo

Sônia Marini disse...

Célia
Já que não se pode fugir das teias, que ao menos as aranhas sejam novas. rs
Beijos

Sônia Marini disse...

Caro Marcos
Eu vou, sumo...mas sempre volto.
Confesso, que estou curiosa é pra saber o que vc tem a dizer sobre a postagem de hoje. rs
beijos