domingo, abril 06, 2008

da série CURTOS CONTOS



Como o tiquetaquear de um relógio anunciando sem pressa o instante do tiro, como um carrossel de sombrias e idênticas figuras, como um blues num vinil riscado, um adeus travestido de afago, a verdade crua, a ferida exposta, um pesadelo recorrente, uma melodia torturando a mente, um carinho sincero, um desejo mesquinho, como um cata-vento, como um moinho, um moinho... a vida é mesmo um moinho...
Não espere, não espere, não espere...
Como mil corvos at their chamber door.

12 comentários:

Anônimo disse...

E comogira este moinho, Sônia... Ainda bem! beijoss e boa semana.

Sônia Marini disse...

Célia
Ainda bem??? Vixi...não entendi nada! rsrs

Anônimo disse...

é mesmo de uma angústia exasperante certas esperas, ainda mais daquilo que sabemos ser inevitável... 1 beijo

L. Rafael Nolli disse...

Imagens fortes que dizem tudo. Duas me chamaram a atenção, pelo mjoimento circular e constante: um blues num vini riscado, o carrossel sombrio. O movimento circular de ambos se repetindo infinitamente... Tem uma angústia nessa poesia. Achei muito interessante, Sônia. Adorei.

Anônimo disse...

Adoro ler suas coisas...
Vá me visitar...

Iara Ga Iañez disse...

Errei na postagem...
Mas vá me ver...rsrsrs
Abs
Iara

Anônimo disse...

Como uma cama que finge estar desarrumada... "A casa está bonita..." Bom te visitar de novo, poeta. Saudades dos papos, risos e vinhos (no plural, mesmo!). Beijos. Adorei a angústia.

Anônimo disse...

Corrigindo: adorei a expressão da angústia. rsrsrs. Sem masoquismos, né?

Sônia Marini disse...

Marcos
Lidar com o inevitável é meu desafio, talvez eterno...
beijos

Sônia Marini disse...

Rafael
Sua visita aqui é sempre um presente para mim. Aprecio seus comentários!
Um grande beijo

Sônia Marini disse...

Iara
Seja muito bem vinda. Pelo recado, suponho que vc já venha aqui há algum tempo. Pode comentar sempre, viu? rs
Vou lá visitá-la, sim. E perdoe-me pela demora em responder.
beijos

Sônia Marini disse...

Francisco
Imensas saudades também, dos papos, dos risos e dos vinhos, que vivemos nos prometendo e insistindo em descumprir.
Ah! Sem masoquismos, sim! Embora, se o que disse Leminski vale também para as mulheres... uma certa dose de angústia há, também, de tornar-me um pouco elegante. rs
beijo grande