Todo encontro foi reencontro. Toda peça de roupa foi ao chão com a urgência de um recomeço. A carne adentrando a carne, sempre num ansiado retorno. A carne abandonando a carne, sempre numa consentida e inevitável partida. Toda última gota de licor vertida foi, sempre, verdadeiramente derradeira. Os silêncios, úmidos de saliva e suor, vagarosas despedidas em que os olhos guardavam imagens para uma delicada caixa de recordações.
Por isso é que te apreendi tão exatamente com cada sentido e tornei-me descrente de despedidas - mesmo das que agonizam na aridez de outros silêncios.
09/02/2008
9 comentários:
Ah! Mais uma carta aqui para ser guardada em caixinhas de madeira. Podíamos montar um aqruivo de meórias indeletáveis...rs Só sei que sinto uma saudade ancestral das coisas bem vividas..e as guardo sim entre bombons e fitas...rs.
É, deve ser a Lua...rs Um grande beijo.
E me perdoe os erros do meu comment anterior..engoli as letras.. atos falhos...rss
beijo
Por essas e outras que você sempre foi e sempre será minha "ídola". (convido-a para uma festinha de aniversário no Momentos são ...). Beijo!
ah, as mulheres... e este jeito irresistível de sofrer ou de alegrar-se nos brinquedos perigosos e deliciosos do parque de diversões dos amores e das paixões... bj.
a transitoriedade de tudo faz com que até as despedidas sejam breves, transformando-as em "até logo".
Célia
As boas memórias são sempre indeletáveis.:)
beijos
Su
Grande bobagem isso de "ídola" rs ...mas me fez lembrar de quando vc lia em silêncio. Faz tempo hem amiga?rs
beijos
Marcos
Irresistível??? Sabia disso não. rsrsrsrsrsrsrs
beijos
Jorge
Nem todas, justamente pela transitoriedade de quase tudo (resta a morte)
Bjos
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