domingo, julho 08, 2007


Oferenda oriental




Vermelha, meu bem.
Como convém
aos libertos de tolos pudores,
aos desavergonhados amores.

Vem porque é pecado

desperdiçar sabores
assim, tão delicados




6 comentários:

Anônimo disse...

muito lindo este poema..e vermelho dá sorte ou, pelo menos, quebra mau-olhado...rss um beijo

Sônia Marini disse...

Célia Obrigada. O elogio vindo de quem a gente admira, tem sempre um gosto muito mais doce.
Quanto ao mau-olhado... só você! rsrsrsrs beijos

Anônimo disse...

não à toa, passear pela liberdade é deparar com vermelho por todos os lados... e com uma oferenda destas, é capaz até do cabra da peste puxar os olhinhos e se tornar oriental deste criançinha (rss...) belo poema, daqueles de dar água na boca. 1 bj

Sônia Marini disse...

Marcos
A pergunta que não quer calar é: E se o cabra da peste, por acaso, já tiver olhinhos puxados desde criancinha, acontece o que , hem? rsrsrsrs beijos

L. Rafael Nolli disse...

Olá, Sônia! Linkei o teu blog lá no Stalingrado III! Olha, acredito mesmo nesse pecado descrito no teu poema: pecado é desperdiçar amores, prazeres - é deixar para depois, por causa de pudores! Muito bonito o poema, que é forte na medida certa! Abraços para ti!

Sônia Marini disse...

Rafael

Linkada lá, no meio de toda aquela gente boa pra caramba? Vou ter que pagar quanto? rs
Quanto aos pecados: pecado é passar a vida em branco, né não?
abraços