quarta-feira, fevereiro 10, 2010

"... Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido..."

Pablo Neruda







Dia das lembranças fazerem pirraça.
E passa uma caravana inteira em arruaça.

Paus e pedras na vidraça.
Salto agulha no olho da saudade.


Recolho os cacos mais perigosos:
Um sorriso pontiagudo
Milhares de palavras e cenas
-em cacos mínimos
Um certo modo de amar, profundamente cortante
- tão preciso e nosso
E o silêncio, espesso
entalado feito um osso,

que não quebra
nunca se quebra...


Varro tudo pra debaixo do tapete

E sigo

cortes profundos,
cega de um olho.

9 comentários:

Unknown disse...

UHUHUHUHUUH,VOLTOU,BOM MUITO BOM!!!

AILTON

veloso disse...

gostei do blog e tudo mais venha visitar meu blog valeu !

marcos pardim disse...

talvez por influência da leitura que faço atualmente - estou lendo jangada de pedra -, vi uma personagem de saramago. bom sempre te ler. 1 bj

Sônia Marini disse...

Ailton,
Vc foi o culpado. rs
bjos

Sônia Marini disse...

Veloso,
Obrigada pela visita. Será retribuída em breve.
Abraços

Sônia Marini disse...

Marcos,
Esse ainda não li. Estou com o Caim aqui, por começar. Jangada de pedra já estava na lista, mas agora fiquei mais curiosa. rs
Bom é sempre ter vc por aqui me lendo!
Saudades dos tempos em que eu podia me dedicar mais ao blog e fazíamos aquele bate bola delicioso.
beijos

Sueli disse...

Seria bom se certos silêncios fossem feitos de cristal, não é mesmo? Saudade de você, moça! Beijo grande!

Sônia Marini disse...

Seria sim...
Saudades também Sueli.

Graça Carpes disse...

Afiado!